Horta em Salvador alimenta famílias em situação de vulnerabilidade social

A implantação da horta comunitária no Centro Social Urbano (CSU) transformou a realidade das pessoas que frequentam o local e dos moradores do bairro Castelo Branco, em Salvador. Mantida em parceria com o Instituto Humana Brasil, a horta comunitária do CSU de Castelo Branco oferece alimentação saudável e de baixo custo às famílias em situação de vulnerabilidade social com o plantio orgânico de legumes, frutas e hortaliças.

A primeira horta foi desenvolvida em 2018 e é desenvolvida em uma das áreas de vegetação do CSU de Castelo Branco, equipamento da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS).

As ações de plantio e colheita envolvem jovens e adultos que fazem parte dos projetos Jovens do Futuro, Futuro Aberto e Karatê, mantidos pela Humana Brasil, além de idosos que participam de outras atividades do CSU de Castelo Brasil. As colheitas são divididas entre os frequentadores do espaço, como também são comercializados a preço de custo para os moradores e distribuídos para as famílias carentes que vivem em torno do bairro. O valor arrecadado com a venda dos alimentos é investido na compra de insumos para a manutenção da horta comunitária.

O projeto, de acordo com o técnico em agropecuária do Instituto Humana Brasil, Júlio Ramos, visa incentivar a comunidade a produzir e comercializar alimentos orgânicos como fonte de renda, além capacitar jovens e adultos na produção agrícola como forma de inserir no mercado de trabalho e contribuir na preservação do meio ambiente.

“Estamos levando alimento para quem mais precisa, mas também dando alimentação de qualidade já que são produtos orgânicos. Tudo que nós plantamos aqui, a gente vende com um preço acessível para comunidade e esse dinheiro é revertido para compra de insumo como adubo e defensivos orgânicos”, explicou Ramos.

De acordo com a coordenadora do CSU Castelo Branco, Rose Rian, a ação auxilia na melhoria da renda da comunidade e permite cuidar do meio ambiente. “A iniciativa é muito importante para a comunidade porque é uma forma de se produzir renda, e ter o cuidado com meio ambiente e fazer com que o alimento chegue na mesa sem nenhum produto químico e favoreça a qualidade de vida”, afirma Rose Rian.

Ciclovivo

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