Agroindústria familiar gera empregos em quase toda MG

A agroindústria familiar gera empregos em quase todo o Estado de Minas Gerais. Um levantamento do governo local revelou que mais de 80% municípios mineiros possuem esse tipo de negócio.

O estudo da Empresa Técnica de Assistência e Expansão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) encontrou mais 30 mil unidades desses empreendimentos no Estado.

De acordo com a Emater, é considerada uma agroindústria familiar uma empresa que faça o “processamento de alimentos que realizam qualquer tipo de ação”. Nesse escopo estão atividades como produção, beneficiamento, preparo, transformação, fracionamento, embalo, conservação e armazenamento.

Não entram nessa lista os negócios de carne, pescado e derivados. Conforme informações do órgão, “as espécies animais devem ser abatidas em abatedouros/frigoríficos específicos para serem consideradas como agroindústrias”.

Produtos agroindústria em Minas

A produção de leite é o grande destaque da agroindústria familiar em Minas. O setor conta com mais de 10 mil empresas, a segunda posição fica para a fabricação de queijos artesanais: mais de 7 mil, jutas elas geram quase 30 mil toneladas por ano.

Além disso, o setor tem 5 mil indústrias cuja matéria-prima é mandioca, e 4 mil a cana-de-açúcar — incluindo a fabricação de açúcar mascavo, rapadura, melado e cachaça.

Na lista da agroindústria familiar de Minas, também aparecem quase 3 mil estabelecimentos envolvidos na produção de ovos, e mais de 2 mil na de mel, além de empresas que trabalham com frutas, café, e hortaliças.

O setor pode mais

“Os dados levantados demonstram o potencial que as agroindústrias familiares têm para gerar renda e ocupação nos municípios mineiros, além de ser uma atividade que valoriza e preserva a cultura e a tradição das regiões”, disse Laura Peres de Castro Penna, coordenadora do estudo.

A pesquisadora diz que a “execução de políticas públicas de apoio à produção e à regularização das agroindústrias é fundamental”. Segundo a Laura, “a inserção da produção da agricultura familiar ao mercado formal, permitindo as vendas em todo o Estado e no país, depende da habilitação sanitária”.

Revista Oeste

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